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O primeiro de dois Boeing 777-300ER baptizado com o nome de “Sagrada Esperança”, a nova encomenda que vem colocar a TAAG no cimo das companhias aéreas africanas de aviação, chega hoje, por volta das 11 horas, a Luanda.
O PAÍS apurou, a partir do centro de entrega de Everett, Seattle, onde também está sedeada a fábrica do avião Boeing, que o Presidente da República José Eduardo dos Santos deverá marcar presença na cerimónia de recepção desta versão melhorada do Boeing 777-200ER.
A entrega formal da aeronave aconteceu na última terça-feira no centro de entregas da Boeing adjacente à fábrica do avião, em Everett, a aposição das assinaturas, no certificado que confirma a conclusão da empreitada, do PCA da TAAG, Pimentel Araújo, o director do Gabinete Jurídico do Ministério dos Transportes, Mário Domingues, do vice-presidente da Boeing para o programa dos “triplo sete”, Larry Loftis e do director internacional de vendas da Boeing, Miguel Santos.
Fonte contactada por este jornal, no acto de outorga do avião, disse que o próximo Boeing 777-300ER será entregue já no próximo dia 7 de Julho.
Estas entregas estão a ser possíveis depois da assinatura, na última sexta-feira, de um acordo entre a TAAG, o Eximbank norte-americano, o HSBC de Londres e o consórcio de bancos angolanos, entre os quais se acham o BAI, BNI e o BFA.
O Eximbank norte-americano entrou na operação com 256 milhões de dólares, enquanto a entidade bancária inglesa apostou pouco mais de 80 milhões de dólares americanos e os restantes com pouco mais de 40 milhões garantidos por três bancos angolanos, perfazendo um total exacto de 378 milhões para a compra dos dois aviões.
Em conversa com os jornalistas, em Seattle, o administrador da TAAG para a área de operações e comunicação institucional disse aos jornalistas que a companhia aérea de bandeira nacional tira muitos benefícios desta operação a começar pelos juros de três por cento a pagar ao banco inglês. Os bancos angolanos cobrariam mais de 20 por cento, segundo uma fonte ligada à banca.
“Aquando da vigência da crise financeira mundial em 2009, várias companhias aéreas cancelaram as suas encomendas e a TAAG beneficiou de preços preferenciais quando decidiu adquirir as duas aeronaves”, que, segundo admitiu, a facilidade pode estar ligada ao facto de em 2006 ter adquirido de uma só vez cinco aviões novos.
Na verdade, desde a entrada em operação desta nova geração de aviões, a Boeing já recebeu mais de mil pedidos de encomenda, sendo a da TAAG a número 935.
A nova coqueluche apresenta-se com mais dez metros de comprimento que os dois aviões da geração 777 comprados em 2006, com vista a dar solução a problemas de comodidade a que estavam sujeitos os passageiros da classe económica.
Sendo a operadora soberana no tipo de características a incorporar no produto que pretende, a direcção da TAAG concluiu que havia necessidade espaçar as cadeiras da classe económica para dar aos clientes mais conforto nas suas viagens.
“Foi a pensar nos clientes que viajam em classe económica que decidimos introduzir apenas trinta e quatro lugares e dar mais espaço entre as cadeiras”, admitiu o PCA.
É um avião de dois motores com o mais longo alcance na aviação comercial do mundo, com 365 assentos em três classesversão alterada para 393 lugares para a companhia TAAG.
Alcance14,685 quilómetros Secção interior5,86 metros Envergadura das asas64,8 metros Comprimento73,9 metros Velocidade de cruzeiro0,84 Mach Peso máximo na descolagem351,530 quilogramas Motores da General Electric GE90-11BL Autonomiamais de 20 horas de voo ininterrupto Entrada em serviço em Maio de 2004 pela Air France. Embora a companhia egípcia já operasse com um Boeing 777-300ER, na verdade ela não é a proprietária da aeronave e Angola é o primeiro país comprar um avião desta classe em África.
Há, entretanto, a assinalar a existência de mais duas companhias africanas a operar com aviões 777200ER.
Os aviões da geração 777 têm uma emissão reduzida de dióxido de carbono entre 5 e 13 por cento, fazendo destas aeronaves as menos poluentes da atmosfera.
A operar já
Técnicos da TAAG garantem que tudo está a ser feito para que o avião entre imediatamente em operação, para permitir a abertura da rota Luanda-Porto, já no próximo dia 1 de Julho e três dias depois a rota Luanda-Beijing com uma frequência semanal com os dois primeiros aviões.
Leasing ou compra?
Segundo uma fonte na TAAG, a aquisição de um avião por compra ou leasing nem sempre é consensual no seio da companhia.
Estudos realizados, segundo a fonte deste jornal, apontam para o caminho do leasing como o menos oneroso, numa altura em que o mercado da aviação se ressente com a alta dos preços dos combustíveis e ainda custos operacionais.
Além disso, há o inconveniente de não haver pessoas interessadas no mercado em adquirir o avião que seja retirado de rota. A reforma do Boeing 747 Cidade do Kuito da TAAG é disso um caso paradigmático, segundo uma fonte de O PAÍS.
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