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O treinador principal da equipa do Progresso do Sambizanga, Ian Brouwer, disse ontem à tarde ao Jornal dos Desportos, que os seus jogadores estão prontos para o confronto de hoje à noite, a ser disputado no Estádio dos Coqueiros, para o complemento da décima-segunda jornada do Girabola. Brouwer disse que a entrega dos seus pupilos nos últimos treinos deixou-lhe bastante satisfeito, motivado e com vontade de armar um estratagema capaz de dificultar a tarefa do seu adversário.
“Estamos prontos e a nossa preparação foi boa. A motivação é boa e não tenho muita preocupação de momento no que toca ao estado anímico dos meus jogadores. O grupo está muito bem, disposto a defrontar o 1º de Agosto sem grandes constrangimentos”, defendeu o treinador do Progresso. Consultado sobre que resultado se pode esperar nesta partida entre as duas equipas, que é um dos maiores e mais antigo derby do país, Ian Brouwer evitou fazer vaticínios, preferindo manter a cautela na sua alocução.
“Claro que não vou vaticinar aqui nenhum resultado, pois, prefiro fazê-lo apenas no fim do jogo, mas o nosso objectivo é fazer o melhor possível. É claro que sempre corremos atrás de uma vitória, mas não posso garantir taxativamente que isso venha acontecer amanhã (hoje) a nosso favor”, assegurou Ian Brouwer.
Respeito
Disse conhecer devidamente a equipa adversária, pois, impõe muito respeito no seio do futebol angolano, mas isso não lhe inibe de prognosticar um bom jogo de futebol hoje à noite no Estádio dos Coqueiros. “Não é curial estarmos aqui a vaticinar coisas antecipadamente, porque o adversário é uma equipa que conheço muito bem, mas também prometo que não vamos vender barato o nosso sacrifício para ele. Vamos lutar até ao fim à procura de desfecho que nos dê tranquilidade”, alertou o técnico da formação preta e amarela do Sambizanga.
Lagos
e Lopes falham jogo
Ian Brouwer reconheceu que há alguns problemas de lesões e carácter federativo no seio do grupo, que poderão fazer com que ele não conte com certos jogadores influentes na manobra da sua equipa, mas, apesar desses obstáculos, mostrou-se tranquilo. “Temos alguns transtornos no conjunto. Refiro-me à lesão do nosso central Lagos, que não poderemos tê-lo a jogar por causa disso, e também há o caso do nosso lateral Lopes que está a cumprir castigo federativo por ter visto um cartão vermelho num dos jogos deste Girabola”, aludiu Brouwer.
O técnico sambila disse que não gosta de falar sobre as equipas adversárias, porque na sua óptica isso não é ético. “Tenho como primeiro objectivo o desenvolvimento do Progresso, que é a equipa que assumo de momento. Não gosto de falar sobre as equipas adversárias, pois, acho isso para mim é pouco curial. Acho que o mais sensato é que cada treinador fale sobre a sua própria equipa”, insinuou. Por outro lado, a equipa do Progresso fez a sua derradeira sessão de treinos ontem ao cair da noite, no Estádio dos Coqueiros, em que o treinador Brouwer procurou ao mínimo detalhe fazer os ajustes necessários para a partida de hoje.
A adopção daquele horário visou adaptar o grupo ao período do jogo. Nessa sessão, o grupo trabalhou todos os aspectos de treinamento, com o fito de aperfeiçoar devidamente o conjunto para aquilo que o desafio impõe. AP
Reservistas militares chamados
para atrasar progresso sambila
Mais do que os castigos federativos, as sucessivas lesões dos titulares colocaram os reservistas militares diante de uma porta larga de oportunidade, através da qual o técnico Carlos Manuel anseia que entrem com bastante sucesso para ajudar a derrotar hoje, às 18h00, no estádio dos Coqueiros, o Progresso do Sambizanga, no encerramento da 12ª jornada. O 1º de Agosto tem bons jogadores mas nenhum deles é uma “vaca sagrada”, por isso, cada um tem de saber agarrar as suas hipóteses para pegar de estaca no “onze” titular.
“É importante que os atletas dêem este feedback à equipa técnica que querem jogar, é fundamental que nos ajudem neste particular”, argumentou o timoneiro. Carlos Manuel, por exemplo, enalteceu a excelente prestação de Manucho na partida ante o Asec Mimosa de Abidjan. O centro-campista há muito perdeu visibilidade no plantel, a época passada foi titular indiscutível, mas este ano nem é preciso usar os dedos das mãos para contar o número de vezes em que o jovem jogador suou a camisola, até como suplente utilizado.
“Mesmo sem ritmo competitivo, o Manucho esteve muito bem, demonstrou ao seu treinador que quer jogar mais vezes”, enalteceu Carlos Manuel, “é este tipo de atitude que queremos ver os atletas a cultivar”. Privado dos préstimos dos influentes Wilson, Kumaka, Buá, Bena, Mingo Bile e Tom, lesionados, sem esquecer o castigado Amaro, foi expulso com vermelho directo contra o Kabuscorp, o técnico rubro-negro tenta sondar as melhores opções para colmatar todos os ausentes acima citados.
Segredo
Embora prefira fazer segredo quanto a quem vai entrar de início esta noite nos Coqueiros, Carlos Manuel mostra-se convicto que vai apostar em jogadores capazes de traduzir na prática a ambição de vencer do D´Agosto.
Planificação
da época causa sérios embaraços
As constantes lamúrias de Carlos Manuel contra a maratona de jogos do 1º de Agosto não são um cavalo de batalha para esconder alguma coisa. Em defesa da sua dama, o técnico revelou que o problema está mais na forma como se planificou a época e não no intervalo entre um jogo e outro. “A planificação de uma temporada não é coisa fácil, tem de ser o próprio a fazê-la, então não sei como o meu antecessor planeou a época”, reafirmou ontem o técnico do 1º de Agosto.
Sem falsa modéstia, Carlos Manuel deplorou não ter assumido o leme desde o princípio, se tal tivesse acontecido, jamais clamaria no deserto por causa da sobrecarga de jogos do 1º de Agosto. “Tenho pena de não ter começado com esta equipa, porque se fizesse a pré-época poderia jogar sem problema à quarta e ao sábado”, esclareceu. Por ter aceite comandar o navio quando ele chocou com um banco de areia, o técnico assume de peito aberto a ambição de levar os militares até o desejado porto do título. “Tenho a consciência tranquila porque queremos ganhar, queremos ser fortes, mas com os pés bem assentes no chão”, disse.
As respostas positivas dadas pelo plantel vão ao encontro de Carlos Manuel, ainda mais porque alguém lhe tinha dado um mau relatório dos actuais pupilos, “me disseram que tínhamos indisciplina, mas os atletas chegam à hora, nunca vi nada de anormal, porquanto os jogadores cumprem as nossas regras, percebo que é importante haver dialogo constante, porque o relacionamento entre jogadores e equipa técnica é uma coisa muito forte”, enalteceu.
A boa simbiose entre o novo corpo técnico e os atletas tem contribuído para a harmonia nas hostes militares, os resultados ainda estão aquém das expectativas de todos, mas o importante para Carlos Manuel é que a equipa dá indicadores capazes de inverter as coisas na segunda volta. “Tudo vai ser diferente, mas mesmo já agora o querer e a vontade estão presentes”, elogiou Carlos Manuel. BF
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